OBSERVAÇÕES DO PETER: Síria possui uma comunidade complexa assim como o Líbano. Várias comunidades que coexistem: 10% de cristãos e uma maioria de muçulmanos formados de sunitas, xiitas, drusos e alauítas. As tentativas de reforma hoje parecem ultrapassadas (artigo é de Julho desse ano). Assad não se assemelha a uma absolutista, pois ele deve manter o equilíbrio nessa sociedade tão diversificada, mas o governo caracteriza-se por uma ditadura. Alauítas são uma minoria armada pela França à época do Mandato, e hoje são uma parcela de apoio ao governo de certa forma detestada pelas demais populações.
IDÉIA CENTRAL DO TEXTO: é explicar porque a revolução é lenta. Ele se divide em 4 partes: uma primeira em que autor faz uma abordagem histórica; na segunda como o regime leu a crise; na terceira como o povo reagiu e a última como o movimento se radicalizou. O autor elenca uma série de fatores que levariam o governo a ser estável, como por exemplo o fato de apresentar uma sociedade civil fraca ante a sua pluralidade. No entanto a forte repressão dos últimos tempos fizeram com que esse fatores não fossem mais tão relevantes. Damasco fora um grande pólo de migração entre as décadas de 60 e 70, e hoje, se caracteriza por pólos de minorias que preferem manter o governo atual a arriscar a possibilidade de um novo governo repressor.
OBSERVAÇÕES DO PETER: Síria depende das importações que podem sofrer sanções internacionais e que poderiam afetar a burguesia sunita que apóia o governo. Elemento importante: desertores do exército são um perigo ao governo. Na síria há uma tendência a diferenciação dos ramos islamistas, como no Egito – a importância da Irmandade Muçulmana no país.
Carolina Alberice